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O CEO da Brasilata, Tiago Forte, é destaque na edição de abril da revista Can Maker

O CEO da Brasilata, Tiago Forte, é destaque na edição de abril da revista Can Maker

15 maio 2025 | Notícias

Em entrevista exclusiva, ele compartilha os mais recentes investimentos da empresa, as inovações em embalagens metálicas e a visão estratégica da Brasilata para o futuro do setor no Brasil e na América Latina.

Relacionamento com o Cliente
A Brasilata, indústria brasileira com cinco unidades fabris e presença em 15 países, tem forte atuação na América Latina.
No ano passado, a empresa investiu R$ 8 milhões para criar uma área exclusiva em sua planta de Jundiaí, no estado de São Paulo, voltada à fabricação de soluções em embalagens metálicas para alimentos. Conhecido como sala de ambiente controlado, o novo espaço produz latas com diâmetros de 99mm e 127mm, voltadas para o mercado de fórmulas infantis.

“Trata-se de um investimento estratégico de diversificação para um mercado de alto valor agregado”, explica Tiago Forte, CEO da Brasilata.
A empresa também lançou o Pack Hub, uma unidade de design personalizado e co-criativo para atender os clientes diretamente na planta de Jundiaí.

“O objetivo do Pack Hub é reduzir consideravelmente o tempo de desenvolvimento e aprovação das embalagens, oferecendo maquetes em 3D e provas impressas imediatas, seja em aço ou papel”, destaca Forte. “Queremos também desenvolver soluções mais sustentáveis, em sintonia com as exigências do mercado e as expectativas dos consumidores.”

O Pack Hub já ajudou várias marcas do setor alimentício a migrarem do plástico para o metal. Entre elas estão a tradicional marca de pastilhas Valda, presente no Brasil há mais de 100 anos, e a Brownie do Luiz, cujas delícias são vendidas em todo o país.

As novas latas da Valda, feitas 100% em folha-de-flandres, foram desenvolvidas de acordo com o desejo da marca de oferecer uma embalagem sem plástico e de fácil reciclagem.
Já o Brownie do Luiz adotou latas redondas de 220g para se destacar no mercado, reforçar seu compromisso com a sustentabilidade e apresentar seus produtos em uma embalagem que, além de ter aparência premium, pode ser personalizada para datas comemorativas. Foram produzidas cerca de 20 mil unidades com seis rótulos diferentes. Segundo a Brasilata, as latas ainda oferecem uma grande vantagem: aumentam a validade do produto em até 50%.

No fim do ano, a empresa expandiu sua capacidade produtiva com a compra de equipamentos de fabricação e decoração de latas da Metalgrafica Renner, que encerrou as atividades da sua planta em Gravataí, no Rio Grande do Sul.

“O mercado brasileiro de latas de aço ainda é bastante pulverizado, o que abre espaço para consolidação”, avalia Forte. “A aquisição dos equipamentos da Renner pode ter sido o primeiro passo nesse processo, mas qualquer aquisição, fusão ou joint venture precisa fazer sentido operacional, cultural e financeiramente.”
Forte também destacou que os clientes acompanham de perto os indicadores ESG da Brasilata, e comemorou a conquista da medalha de bronze concedida pela EcoVadis – agência internacional de avaliação de sustentabilidade empresarial – reconhecendo os avanços da companhia na área ambiental, social e de governança. Essa foi a maior nota já recebida pela empresa até hoje.